Tutancâmon

Tutankhamon

Tutancâmon, também conhecido como o "faraó menino", foi um dos faraós mais famosos do Antigo Egito, apesar de seu reinado relativamente curto. Ele ascendeu ao trono por volta de 1332 a.C., com apenas nove anos, e governou até sua morte aos 18 ou 19 anos, em 1323 a.C. 
Tutancâmon é particularmente conhecido devido à descoberta de sua tumba quase intacta em 1922 pelo arqueólogo Howard Carter, no Vale dos Reis. A tumba revelou uma incrível quantidade de tesouros, incluindo a famosa máscara funerária de ouro, que se tornaram símbolos icônicos do Egito Antigo. 
Durante seu reinado, Tutancâmon restaurou o politeísmo tradicional, que havia sido suprimido por seu antecessor, o faraó Akhenaton, que impôs o culto exclusivo ao deus Áton. Acredita-se que a morte precoce de Tutancâmon pode ter sido causada por uma combinação de problemas de saúde, incluindo uma infecção óssea, malária e possivelmente uma fratura na perna. 
A história de Tutancâmon continua a fascinar historiadores e arqueólogos, em parte por causa dos mistérios em torno de sua vida e morte, e também pelo esplendor dos artefatos encontrados em sua tumba.

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O bracelete de Tutancâmon 
O bracelete de Tutancâmon é uma peça icônica da joalharia egípcia antiga. Foi encontrado na tumba do faraó Tutancâmon, em 1922, e faz parte de um conjunto de joias que inclui peças elaboradas e ricamente decoradas. O bracelete é famoso por seu design intricado, que combina ouro com pedras preciosas como lápis-lazúli e turquesa, além de hieróglifos e símbolos que remetem à deidade egípcia. É um exemplo impressionante da habilidade artesanal e da riqueza cultural do Egito Antigo.

Tutancâmon

A Máscara de Tutankamon: Símbolo de Eternidade e Mistério. 
A máscara funerária de Tutankamon é uma das obras mais icônicas da antiguidade egípcia. Feita de ouro maciço, hoje com valor inestimável, com detalhes em pedras preciosas, ela representa o jovem faraó como um ser divino, destinado à vida eterna. 
Descoberta em 1922, essa joia histórica não é apenas uma peça de arte, mas um símbolo do poder e do legado imortal dos faraós do Egito. 
Com olhos que parecem penetrar o tempo, a máscara guarda mistérios que ainda fascinam arqueólogos e historiadores, nos conectando com uma civilização que sempre buscou a imortalidade. 

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A máscara mortuária de Tutancâmon, uma das mais famosas peças da arqueologia mundial, não foi roubada nem teve um incidente que destruiu sua face. No entanto, houve um caso amplamente noticiado sobre danos ocorridos na máscara em 2014.
Enquanto realizavam um trabalho de manutenção no Museu Egípcio do Cairo, funcionários quebraram acidentalmente a barba da máscara de ouro de Tutancâmon. Em uma tentativa apressada de consertar o dano, usaram uma substância inadequada (cola epóxi), o que piorou a situação. Esse incidente gerou bastante controvérsia e preocupação no campo da preservação de artefatos históricos.
Posteriormente, restauradores especializados conseguiram remover a cola epóxi e consertar o dano, devolvendo a máscara ao seu estado original. Não foi um ato de roubo ou de destruição intencional, mas sim um acidente causado por negligência durante um processo de restauração.
A máscara mortuária de Tutancâmon foi removida de seu corpo pela equipe arqueológica liderada por Howard Carter, em 1925, três anos após a descoberta de sua tumba em 1922. O processo de remoção foi bastante difícil e delicado, pois a máscara estava firmemente aderida à múmia devido ao processo de embalsamamento e à resina utilizada, que se solidificou com o tempo.
Para remover a máscara, Carter e sua equipe tiveram que usar ferramentas que, infelizmente, causaram alguns danos ao corpo do faraó. Isso ocorreu porque a máscara estava colada à face da múmia, e as tentativas de separá-la sem destruir a máscara ou a múmia exigiram métodos invasivos. Além disso, o calor e a umidade ao longo dos séculos haviam causado a deterioração dos materiais usados no embalsamamento, tornando o processo ainda mais complexo.

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A imagem retrata uma famosa cena do antigo Egito, que é o relevo da tumba de Tutancâmon. Este painel mostra o jovem faraó Tutancâmon com sua esposa, Ankhsenamon, em um momento de intimidade. A cena destaca o afeto e o cuidado mútuo entre os dois, com Ankhsenamon tocando carinhosamente o faraó enquanto ele está sentado em um trono. 
Esse tipo de arte enfatiza a importância das relações pessoais na vida dos governantes egípcios e a centralidade da família e dos laços pessoais. A rica decoração em ouro e os adornos intrincados no painel são características comuns das tumbas reais, simbolizando poder, prosperidade e a divindade atribuída aos faraós. 
Além disso, o disco solar no topo da cena pode representar Aton, o deus solar associado ao pai de Tutancâmon, Akhenaton, durante seu breve período de monoteísmo. No entanto, Tutancâmon restaurou o politeísmo tradicional egípcio após a morte de seu pai. 
Essa peça de arte funerária estava destinada a garantir que Tutancâmon e sua esposa estivessem bem acompanhados e protegidos na vida após a morte, algo que era central na cultura egípcia antiga ✨

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