ESCLARECIMENTOS SOBRE A CONSTRUÇÃO DA GRANDE PIRÂMIDE DE GIZÉ
Embora haja diversas teorias de como a grande pirâmide de Gizé foi construída, até há alguns anos atrás, nenhuma teoria de construção, havia sido confirmada.
O caminho mais fácil para humanidade, sempre foi atribuir tal construção aos extraterrestres, Nefilins ou qualquer coisa que não seja do nosso planeta.
Muitos não acreditam que os seres humanos do Egito Antigo, por exemplo, seriam capazes de realizar tal obra.
Porém, para desespero de alguns e alivio de outros, os arqueólogos trabalham incessantemente para finalizar de vez todas as discussões em torno deste assunto.
Diante disso, foram revelados dois personagens fundamentais na história da construção da grande pirâmide. Seus nomes são: Hemiunu e Merer.
Através de estudos dos integrantes da família do faraó Quéops, descobriu-se o que hoje, podemos considerar, ser o primeiro grande administrador e arquiteto do Egito Antigo.
Ele comandou cerca de 20 mil funcionários há 4.600 anos. Administrador da maior obra do planeta por muitos séculos: a Pirâmide de Gizé. Seu nome é Hemiunu.
Como vizir, sucedeu seu pai, Nefermaat. Hemiunu era um dos membros mais importantes da corte e responsável por todas as obras reais.
Ele foi o primeiro a adotar o padrão de qualidade total. E vale salientar que não eram escravos, mas sim trabalhadores pagos, que precisavam ser motivados e não chicoteados.
Ele desenvolveu o planejamento da produção, controle de qualidade, coordenação de alimentação, alojamentos dos trabalhadores, hierarquia, ordens de produção em tempo real e contabilidade de estoques.
E para elucidar de vez essa questão da construção da pirâmide de Queóps, arqueólogos fizeram outra maravilhosa descoberta, no Egito.
Em 2013, durante uma temporada de escavações, foram encontrados rolos inteiros de papiro, alguns com alguns metros de comprimento e ainda relativamente intactos, escritos em hieróglifos e também hieráticos (a escrita cursiva que os antigos egípcios usavam para comunicação).
Os manuscritos têm 4500 anos de idade são considerados os mais antigos da história egípcia.
Nesses papiros, continham valiosa informação fornecida por um funcionário que supervisionou, diretamente, uma equipe responsável pelo carregamento de pedras de calcário das pedreiras de Turá, por meio de barcos através do rio Nilo, até Gizé.
Graças a canais escavados até o pé da pirâmide em construção, as embarcações podiam chegar o mais próximo possível da obra.
Assim, os barcos eram puxados pelos milhares de trabalhadores com a ajuda de corobra.
Cerca de 170 mil toneladas de calcário – e pelo menos 2 milhões e 300 mil de blocos de pedra – teriam chegado até Gizé dessa forma.
O diário de Merer narra o último ano conhecido do reinado do Faraó Quéops, os escritos fornecem detalhes nunca antes visto dos antigos egípcios dando os retoques finais na Grande Pirâmide de Gizé.
Com esses dois personagens revelados, os arqueólogos esperam terem colocado um ponto final, nessa tão controversa questão do Egito Antigo.
Todas as informações acima mencionadas são fatos confirmados que os arqueólogos descobriram em escavações feitas no planalto de Gizé e nas suas redondezas.
Pirâmide de Saqqara
A Pirâmide de Saqqara, também conhecida como a Pirâmide de Djoser, é a mais antiga pirâmide do Egito, situada na necrópole de Saqqara, cerca de 30 km ao sul do Cairo. Construída por volta de 2667 a.C. durante o reinado do faraó Djoser, da Terceira Dinastia, esta pirâmide é especialmente notável por ser o primeiro grande edifício de pedra cortada do mundo.
Projetada pelo arquiteto Imhotep, a Pirâmide de Saqqara é uma pirâmide escalonada, composta por seis mastabas (camadas) que diminuem de tamanho à medida que sobem. Originalmente, ela foi construída como uma mastaba tradicional, mas, ao longo do tempo, Imhotep ampliou o projeto, resultando na forma escalonada que vemos hoje.
Além da pirâmide em si, o complexo ao redor de Saqqara inclui templos, pátios e corredores subterrâneos elaborados, destinados a garantir a transição pacífica de Djoser para o além.
Este monumento marca o início da era das pirâmides e serve como um importante símbolo da transição da arquitetura egípcia para a construção em larga escala, uma tradição que culminaria com as pirâmides de Gizé.
As pedras das pirâmides do Egito, como as da Grande Pirâmide de Gizé, pesam em média entre 2,5 e 15 toneladas. Algumas chegavam a pesar até 80 toneladas, como os blocos de granito usados nas câmaras internas.
Os antigos egípcios provavelmente usavam uma combinação de métodos para mover essas pedras. Teorias sugerem que eles utilizavam rampas de areia ou terra compactada, lubrificavam o solo com água para reduzir o atrito, e usavam trenós de madeira para deslizar os blocos. O trabalho era feito por milhares de trabalhadores especializados, utilizando força humana e ferramentas simples de madeira, cordas e pedras. Embora o processo exato ainda seja debatido, escavações e estudos indicam que era uma combinação de engenhosidade técnica e trabalho colaborativo em grande escala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário