Merenptah, também conhecido como Merneptah ou Meneptá, foi o quarto faraó da 19ª dinastia do Egito, filho do famoso faraó Ramsés II. Ele governou o Egito entre 1213 aC e 1203 aC Durante seu reinado, ele é mais conhecido por suas campanhas militares e pela "Estela de Merenptah", um importante artefato que menciona, pela primeira vez
A Estela de Merenptah é de grande importância arqueológica, pois oferece informações valiosas sobre os povos e as regiões com as quais o Egito esteve em contato durante essa época. Além disso, Merenptah precisou lidar com uma série de crises internacionais, incluindo invasões por parte de grupos conhecidos como os "Povos do Mar" e revoltas em suas fronteiras.
Akhenaton, cujo nome original era Amenhotep IV, foi um faraó do Antigo Egito que governou aproximadamente entre 1353 e 1336 a.C. Seu reinado é notável pela sua revolução religiosa e cultural e pela sua mudança de capital para Akhetaton, a atual Amarna, bem como pela sua introdução do culto ao Deus Aton, um deus solar. Esta mudança radical na religião e na arte egípcia levou a especulações sobre a sua natureza e origem.
As teorias que sugerem que Akhenaton pode ter sido um ser extraterrestre baseiam-se em sua aparência física incomum segundo as representações artísticas da época. As imagens de Akhenaton mostram características como um crânio alongado, um corpo com traços tanto masculinos quanto femininos e outros atributos físicos que se afastam dos padrões típicos dos faraós. Isso levou alguns a especular que poderia ter sido um híbrido ou um ser de outro mundo.
Além disso, sua esposa Nefertiti também é representada com um crânio alongado nas estátuas, o que alimenta ainda mais essas teorias. Textos antigos, como a Pedra de Palermo e os escritos de Maneton, que mencionam uma era predinástica de deuses e seres divinos, também foram citados em apoio a essas especulações, sugerindo que Akhenaton poderia estar relacionado com os seres mencionados nesses textos.
É importante notar que a maioria dos egiptólogos e arqueólogos interpretam essas características físicas de Akhenaton e Nefertiti no contexto da representação artística e dos estilos da época, mais do que como evidência de origem extraterrestre. A teoria dos antigos astronautas, embora popular na cultura popular, não tem um amplo apoio acadêmico na comunidade científica e baseia-se em interpretações especulativas mais do que em provas sólidas.
Tutancâmon, também conhecido como o "faraó menino", foi um dos faraós mais famosos do Antigo Egito, apesar de seu reinado relativamente curto. Ele ascendeu ao trono por volta de 1332 a.C., com apenas nove anos, e governou até sua morte aos 18 ou 19 anos, em 1323 a.C.
Tutancâmon é particularmente conhecido devido à descoberta de sua tumba quase intacta em 1922 pelo arqueólogo Howard Carter, no Vale dos Reis. A tumba revelou uma incrível quantidade de tesouros, incluindo a famosa máscara funerária de ouro, que se tornaram símbolos icônicos do Egito Antigo.
Durante seu reinado, Tutancâmon restaurou o politeísmo tradicional, que havia sido suprimido por seu antecessor, o faraó Akhenaton, que impôs o culto exclusivo ao deus Áton. Acredita-se que a morte precoce de Tutancâmon pode ter sido causada por uma combinação de problemas de saúde, incluindo uma infecção óssea, malária e possivelmente uma fratura na perna.
A história de Tutancâmon continua a fascinar historiadores e arqueólogos, em parte por causa dos mistérios em torno de sua vida e morte, e também pelo esplendor dos artefatos encontrados em sua tumba.
O bracelete de Tutancâmon
O bracelete de Tutancâmon é uma peça icônica da joalharia egípcia antiga. Foi encontrado na tumba do faraó Tutancâmon, em 1922, e faz parte de um conjunto de joias que inclui peças elaboradas e ricamente decoradas. O bracelete é famoso por seu design intricado, que combina ouro com pedras preciosas como lápis-lazúli e turquesa, além de hieróglifos e símbolos que remetem à deidade egípcia. É um exemplo impressionante da habilidade artesanal e da riqueza cultural do Egito Antigo.
Faraós e o Culto à Realeza: A presença de figuras sentadas em tronos, com coroas e símbolos de poder, sugere a centralidade do faraó, o governante do Egito, que era visto como um deus vivo. Os faraós eram adorados em vida e após a morte, com rituais e templos construídos em sua honra. A associação entre faraós e deuses era reforçada em obras de arte e cerimônias religiosas.
As rainhas egípcias
O Egito Antigo teve várias rainhas poderosas que desempenharam papéis importantes na política, religião e cultura. Aqui estão algumas das mais conhecidas:
Cleópatra VII: A última governante ativa da dinastia ptolomaica, Cleópatra é talvez a mais famosa das rainhas egípcias. Conhecida por sua inteligência, carisma e relacionamentos com líderes romanos como Júlio César e Marco Antônio, ela tentou manter a independência do Egito contra a crescente dominação de Roma.
Nefertiti: Esposa do faraó Akhenaton, Nefertiti é conhecida por sua grande beleza e influência no culto ao deus Aton, o disco solar, durante o período de Amarna. Sua imagem foi imortalizada em um famoso busto, uma das obras mais icônicas da arte egípcia.
Hatshepsut: Uma das mulheres mais bem-sucedidas a assumir o título de faraó, Hatshepsut governou como regente para seu enteado, Tutmés III, mas eventualmente tomou o poder completo. Ela é lembrada por suas grandes construções e templos, incluindo o famoso templo mortuário em Deir el-Bahari.
Cleópatra Selene II: Filha de Cleópatra VII e Marco Antônio, Cleópatra Selene tornou-se rainha da Mauritânia. Embora menos famosa que sua mãe, ela teve um papel importante como governante de um reino próspero no norte da África.
Tiy: Esposa do faraó Amenófis III e mãe de Akhenaton, a rainha Tiy teve grande influência política durante o reinado de seu marido. Sua inteligência e capacidade de negociação foram altamente respeitadas, e ela frequentemente aparecia em representações ao lado do faraó.
Essas rainhas não apenas apoiaram seus maridos ou governaram como regentes, mas algumas delas, como Hatshepsut, assumiram o título de faraó e governaram o Egito de forma independente.
Rainha Nefertiti
A rainha Nefertiti reinou no século XIV a.C., durante o período conhecido como o Novo Império do Egito. Ela foi a Grande Esposa Real do faraó Akhenaton (ou Amenófis IV), que governou aproximadamente entre 1353 a.C. e 1336 a.C. Seu reinado é mais notável pela revolução religiosa que tentou instituir, centralizando o culto ao deus Aton, o disco solar.
Nefertiti foi uma figura importante nesse período, compartilhando poder com Akhenaton e, possivelmente, governando sozinha ou ao lado de outro faraó após a morte de Akhenaton, embora essa parte de sua história seja menos clara devido à escassez de registros.
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